Dia do Voluntariado, oportunidade encontrada pelos adolescentes participantes dos projetos mantidos peloInstituto IA3 para exercitar o BEM.
Liderados pelos educadores e demais membros do Instituto IA3,no dia do voluntário,102 adolescentes com sentimento de gratidão ao que recebem aprendem e experimentam no Instituto IA3 aproveitaram este dia para retribuir, proporcionar alegria, descontração e afeto aos 130 idosos que residem nos asilos Lar Irmã Terezinha e São Vicente de Paula do munícipio de Pindamonhangaba.
Os jovens se dividiram em diversas funções, que foi desde aprender histórias de época para apresentarem aos idosos, mobilizaram-se para escrever cartas, mensagens, preparar lembrancinhas em formato de coração, prover alimentação e cobertura do evento e fotos. Tudo que pudessem fazer, para expressar amor e afeto.
Desta experiência emocionante, pudemos perceber que todo ser humano é sensível e reage positivamente a uma relação de afeto e amor.
Nossos jovens nos surpreenderam com a maturidade, postura, respeito e sensibilidade com que conduziram todas as ações, seja contando e ouvindo as histórias, dedicando carinho afeto e atenção. Emocionou-nos ver os jovens interagindo com os idosos.
Alguns jovens por livre e espontânea vontade, já retornaram ao asilo em dias de visita para dar continuidade a esta ação. Muitos Pais relatam mudanças positivas no comportamento dos jovens dentro de casa.
Aproveitem e divirtam-se com as fotos e momentos emocionantes registrados pelos próprios jovens.
Alguns depoimentos de nossos jovens:
Esse dia foi o melhor dia, pois levar um pouco de nós para os idosos, entrar no mundo deles para nós foi incrível. Ouvir os relatos dos senhores; poder imaginar como foi à experiência deles, viver em outros lugares, entender as paixões loucas e as travessuras que eles fizeram no passado me trouxe emoções inexplicáveis.
Quero vivenciar sempre tudo o que senti e experimentei nesta data, “dia do voluntariado”… Isso foi incrível, muito bom, se pudesse descrever como é lá; descreveria momentos felizes que passei por três horas levando alegria e ganhando experiência de vida. Adorei muito, garanto se forem ao Lar Irmã Terezinha irão perceber que lá se aprende a olhar o mundo com outros olhos e não tem como não se emocionar.
Quando cheguei ao lar de idosos, a primeira impressão não foi a das melhores, inicialmente enquanto aguardávamos os idosos tudo parecia muito frio e sem vida, no entanto, quando conversei com o seu Joaquim Tavares um morador do asilo eu me senti tão bem; entregar as cartas para eles então foi emocionante. A sensação de estar lá interagindo com eles, não tem preço, foi ai que eu percebi o valor de um gesto de atenção, um abraço, um sorriso… Quando estive lá, pude perceber que o toque entre duas ou mais pessoas nos tornam “mais humanos” no fim das contas, eu não queria ir embora.
Visitar o lar foi uma oportunidade inesquecível e surpreendente. Ao chegar foi um choque ver tantos idosos juntos e doentes num mesmo local aparentemente desanimados. Ao ver as fotos dos internos, me apaixonei por duas lindas mulheres chamadas: Maria do Carmo e Maria Helena. Apresentei aquela história em forma de “teatro” com um enorme frio na barriga não sabia direito o que fazia naquele momento. Fizemos a apresentação e logo depois, fomos todos conversar com os senhores e as senhoras daquele local. Dona Maria me contou um monte de “causos” de sua vida, me emocionei, ri muito e chorei também. Pedi a uma das profissionais que trabalham no asilo que queria muito conhecer a dona Maria Helena, foi então que fui levada até o quarto de dela e foi quando eu soube que ela teve um AVC, não anda e não fala. Fiquei extremamente triste com aquela situação, porém consegui me divertir. A coisa importante e que me marcou foram às histórias que ouvi. Na verdade o que nós aprendemos foi uma grande lição de vida, não devemos abandonar jamais as pessoas que um dia cuidaram de nós.
Na verdade o que nós aprendemos foi uma grande lição de vida, não devemos abandonar jamais as pessoas que um dia cuidaram de nós.
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